As primeiras impressões do novo Chevrolet Onix

Modelo deve chegar no segundo semestre desse ano

A tão esperada segunda geração do Chevrolet Onix está com chegada marcada para o segundo semestre de 2019, assim como a nova versão do Prisma. O veículo será produzido na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, e trará novidades bem interessantes.
 
Tanto na motorização quanto no design, as modificações devem agradar tanto os que gostam do modelo atual quanto os que anseiam por novidades. A intenção da montadora norte-americana é manter o Onix como o veículo mais emplacado no Brasil.
 
Confira quais serão as novidades do modelo e de outros a serem lançados pela Chevrolet e veja como o Onix será diferente em vários aspectos em relação ao atual.
 
Novidades da Chevrolet para 2019
 
Na verdade, o Onix e o Prisma ainda não apareceram em fotos oficiais, mas é possível fazer uma projeção do que o novo hatchback trará aos consumidores.
 
A criação do modelo será feita em conjunto com a chinesa SAIC e o Onix será global, ao menos nos países emergentes, graças à plataforma Global Emerging Markets (mercados globais emergentes, ou simplesmente GEM).
 
Outro veículo que também será lançado é o Chevrolet Tracker, de acordo com o que indica um registro de patentes na China. Segundo a mesma fonte, será lançada também uma picape média-pequena para se posicionar entre o Fiat Toro, o Volkswagen Tarok e o Renault Oroch, além de um monovolume que entrará no lugar da minivan Spin.
 
A fabricação dos veículos se dividirá entre as fábricas de Gravataí (RS) e São Caetano do Sul (São Paulo): enquanto o Onix e o Prisma serão produzidos no estado gaúcho, o Tracker ficará sob responsabilidade da fábrica paulista.
 
Outros derivados também devem ser produzidos no México, país englobado pela já citada plataforma GEM.
 
Possíveis novidades do Onix
 
O estilo adotado pela Chevrolet deve ser o mesmo dos hatches e sedãs oferecidos nos Estados Unidos. Os faróis quase não invadem as laterais do veículo, enquanto os de neblina ficam ocultos nas falsas entradas de ar.
 
Uma funcionalidade nova será a presença de luzes de rodagem diurnas funcionais, algo que não existe no modelo atual. Já as lanternas traseiras terão luzes de LED em modelos mais caros e dentes em sua parte inferior, assim como acontece no Prisma.
 
A grade estilo bocão ainda deve aparecer, e filetes na cor cromada renovarão o visual, além de um elemento plástico atrás das janelas, que unirá o Onix e o Cruze. Isso faz com que os modelos se pareçam mais com um carro médio, o que é muito apreciado no mercado.
 
Com a traseira prolongada, a tendência é de que o porta-malas também aumente. A Chevrolet afirma que o modelo atual suporta 280 litros, embora a medição física traga um bom volume de 313 litros. A medida impressionante está atrás apenas do Renault Sandero, com volume de 347 litros.
 
Em relação aos entre-eixos, ele deve atingir 2,60 metros, 2 centímetros a mais que o Prisma e o Onix oferecidos atualmente. Espera-se, assim que isso faça com que o espaço para os passageiros também seja mais confortável.
 
Como consequência, o compacto deve ser mais espaçoso, o que aumentará a vantagem em relação aos demais da mesma categoria e também ao HB20. O entre-eixos será o mesmo do Nissan Versa e 1 centímetro maior que o Renault Sandero, que são ótimos veículos nesse aspecto.
 
As linhas de motores serão 1.0 de três cilindros e 1.2. Na versão aspirada, a potência e o torque tendem a ser maiores que aqueles da versão atual, com quatro cilindros. Apesar disso, as transmissões automática e manual com seis marchas devem se manter.
 
Uma novidade interessante será o primeiro motor 1.0 turbo que a Chevrolet lança no Brasil, o qual já vem sendo usado no Opel Adam, com duas faixas de potência (90cv e 115cv) e torque de 16,8kgfm. Isso deve fazer com que ele atinja 120cv no Brasil, similar ao 1.0 TSI da Volkswagen.
 
Os antigos Onix e Prisma não serão retirados pela Chevrolet do mercado, já que permanecerão como opções de entrada, que são as mais vendidas. Sua saída de linha deve ocorrer apenas por volta de 2022, ano em que a presença de controle eletrônico de estabilidade e tração será obrigatória para modelos antigos.
 
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