Citroën DS3 WRC ao vivo na concessionária Notre Dame
Concessionária Citroën em Sorocaba, exibe o carro vencedor do Mundial de Rali
Quem gosta de automobilismo, tem uma oportunidade única para conferir um carro campeão de Rali, de perto e o vivo. A concessionária Citroën Notre Dame está exibindo uma unidade do Citroën DS3 usado no campeonato mundial de Rali (o WRC), em seu showroom na cidade de Sorocaba. A exibição é por pouco tempo, então não perca essa oportunidade! Conheça um pouco mais desse carro.
Nas ruas, o hot hatch francês DS3 é um carrinho descolado que se aproveita da força de um moto r 1.6 turbo de 165 cv, e de uma ótima plataforma para garantir a diversão de quem estiver ao volante. Não foi à toa que a Citroën escolheu o DS3 para continuar a trajetória de sucesso percorrida pelo Xsara e pelo C4 no WRC. Conheça mais do DS3 de rua, clicando AQUI!
Os carros do WRC mudaram radicalmente com o passar dos anos, das versões modificadas dos esportivos de rua aos protótipos feitos especialmente para a competição que deram origem aos modelos do Grupo B. E depois tornaram-se mais próximos dos modelos de produção modificados dentro de regras bem definidas, os carros do Grupo A.
Embora o DS3 de rua, e sua versão de competição pareçam extremamente semelhantes (o monobloco é o mesmo e ambos usam moto res de 1,6 litro turbinados), existem muitas diferenças.
Enquanto o moto r que equipa o carro de rua é o 1.6 THP, desenvolvido em parceria com a BMW , o moto r do carro de rali foi totalmente projetado pela Citroën in house. Isto se deu porque as regras do WRC exigem que o moto r se encaixe em diversos requisitos, como peso, posicionamento no cofre e até centro de gravidade.
Sua fórmula é parecida: turbo quatro cilindros, comando duplo no cabeçote e injeção direta de combustível. O resultado chega à 300 cv a 6.000 rpm e 35,7 mkgf de torque a 3.250 rpm, acoplada a uma caixa sequencial de seis marchas.
Em 2011, primeira temporada em que o modelo competiu, a FIA introduziu novas regras para o WRC. Elas incluíam, além da redução no deslocamento e de um limite de 300 cv, a adoção de transmissões padronizadas, fabricadas pela Sadev ou pela Xtrac (a Citroën optou pela Sadev, rompendo uma relação de anos com a Xtrac); e a implementação de uma asa traseira removível, cujo tempo máximo de instalação e remoção é estabelecido pela FIA. Este regulamento, que ainda dita o limite para tamanho dos discos de freio, largura dos para-lamas e outras características dos carros, está em vigor até hoje.
Assim, o Citroën DS3 WRC que estreou em 2011 usava o mesmo monobloco da versão de rua, porém novos para-lamas – modificados para acomodar as rodas de 18 polegadas usadas em estágios de asfalto e permitir maior curso de suspensão nas etapas disputadas na terra –, novo para-choque dianteiro com um splitter projetado especialmente para o carro de rali, portas com um preenchimento de espuma para aumentar a absorção de impactos laterais, e janelas fixas de policarbonato para reduzir peso. O lado de dentro recebeu uma gaiola de proteção completa, feita com mais de 40 metros de tubos de metal.
A suspensão usa um sistema independente McPherson com molas helicoidais nos quatro cantos – a novidade fica por conta dos amortecedores ajustáveis em três configurações, desenvolvidos pela Citroën Racing especialmente para o DS3 WRC. Foi com esta configuração que Sébastien Loeb conquistou seus dois últimos títulos no Mundial de Rali, em 2011 e 2012.
Revista Comprecar
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