Nissan confirma chegada do GT-R ao Brasil, em 2016

O superesportivo japonês batizado por muitos de “Godzilla”, será importado oficialmente
O Nissan GT-R, um dos superesportivos mais cultuados do mundo e que encantou os brasileiros no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2014, em breve, poderá ser visto também nas ruas do país.
Ícone da indústria automobilística mundial, o Nissan GT-R é fabricado exclusivamente na unidade da Nissan de Tochigi (Japão), com produção limitada a mil unidades por mês. Seu moto r V6 de 3.8 litros biturbo gera impressionantes 552 cv de potência, e é produzido artesanalmente na fábrica de Yokohama (Japão), em uma sala especial livre de poeira. Cada unidade recebe uma placa personalizada com o nome do engenheiro responsável por sua produção, conhecido como “Takumi” (mestre artesão, em japonês).
O nome GT-R não é por acaso. A sigla GT sugere uma condução excitante, mas também confortável, não importando quais as condições do pavimento ou do clima. Ao mesmo tempo o ‘R’ do sobrenome refere-se a outros objetivos, como entregar um desempenho excepcional e elevado, inspirado em um bólido de competição.
Desenvolvida especialmente para o Nissan GT-R, a plataforma Premium Midship (com carroceria monobloco) permite o uso de eixo transversal independente na traseira para a tração integral, sistema batizado pela Nissan de Advanced Total Traction Engineering System for All-Terrain (ATTESA). Com ele, a transmissão e a caixa de transferência ficam na traseira do veículo, dispensando o uso dos tradicionais eixos de torção. Isso permite à suspensão operar de forma independente e tornar ainda mais eficiente a aderência dos pneus. Como o GT-R conta com tração integral, o torque pode ser passado totalmente para traseira ou dividido 50% em cada eixo, dependendo dos dados da velocidade, aceleração lateral, deslizamento dos pneus, da superfície da estrada e da curva a ser feita.
Por enquanto, a Nissan ainda não deu informações sobre o pacote de equipamentos, ou a versão do GT-R que estará disponível no Brasil.
Histórico
A primeira vez que o nome GT-R (Gran Turismo Racing) surgiu na linha Nissan foi para batizar a versão de alta performance do sedan Skyline, em fevereiro de 1969. Os engenheiros da Nissan decidiram colocar um moto r de alta performance em um modelo da linha. Era um 2 litros de seis cilindros e 24 válvulas, que desenvolvia 160 cavalos de potência e entregava 18 kgfm de torque. Assim criaram o Skyline GT2000. Esse propulsor era muito parecido com o GR8 que equipava o R380, carro de competição produzido pela Prince, empresa adquirida pela Nissan nos anos 1960 e que produzia o Skyline.
Depois surgiu o Skyline GT-R, que ficou famoso por atingir 200 km/h de velocidade máxima, performance que colaborou para que se tornasse uma lenda, com mais de 50 vitórias em provas de automobilismo em dois anos e dez meses, feito marcante para a história das corridas no Japão. Por conta disso, dizia-se na época que o “único rival do Skyline era o Skyline”.
Após 16 anos, o nome GT-R ressurgiu em 1989 na oitava geração do Skyline (R32). Equipado com um moto r de 2,6 litros de seis cilindros e 280 cavalos de potência, contava com tração integral controlada eletronicamente e conversor de torque, além de suspensão multibraços nas quatro rodas. Um dos feitos nessa fase foi não ter perdido uma única prova disputada em campeonatos japoneses.
Apesar de não carregar mais o nome Skyline, e ser um modelo totalmente novo, o Nissan GT-R traz forte herança de seu predecessor ao manter características como tração integral, moto r biturbo e a assinatura de design: as lanternas redondas, mantidas a pedido do CEO da Nissan, Carlos Ghosn, o principal responsável pelo surgimento dessa geração. O propulsor (VR38) ainda tem seis cilindros, só que agora é em V. Outra característica do superesportivo é o apelido ‘Godzilla’, dado pela imprensa por conta de sua força fora do comum e origem japonesa.
Como parte da estratégia de globalizar o modelo – até então somente comercializado no Japão –, a marca lançou o Nissan GT-R nos Estados Unidos (em 2008) e na Europa (em 2009). Na mesma época, o modelo obteve a volta mais rápida do circuito de Nürburgring, feita em 7 minutos e 38 segundos quase dois segundos abaixo do seu principal concorrente de origem alemã. Em 2013, o esportivo voltou ao autódromo alemão, pulverizou todos os recordes e tornou-se o esportivo de produção em série a deter a volta mais rápida até hoje: 7,08 minutos.
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