Renault Sandero R.S. 2.0, um legítimo esportivo
O compacto Sandero R.S. é o esportivo de verdade, mais barato do Brasil
Cada vez menos o mercado brasileiro tem menos opções de modelos esportivos. Atualmente as montadoras investem em modelos com visual aventureiro e crossovers. Mas a Renault ainda tem um modelo que é um dos poucos remanescentes dos modelos esportivos de verdade: o Sandero R.S. Muito além da maquiagem, essa versão R.S. além de entregar esportividade real, ainda faz o papel de ser o modelo com o custo mais baixo do Brasil, pra quem quer um esportivo “de fábrica”.
Um pouco da história
Esse foi o primeiro produto R.S. fabricado, e vendido no Brasil. O modelo traz profundas mudanças mecânicas (motor, câmbio, suspensão, freios), além de um visual instigante, para marcar presença sem concorrentes diretos.
A Renault Sport é uma divisão da marca voltada ao automobilismo e veículos esportivos. Foi fundada em 1976 com a fusão dos departamentos de competição da Alpine e da Gordini. Atualmente, é responsável por fabricar, projetar, desenvolver e comercializar uma gama completa de carros esportivos e de corrida. São três níveis de esportividade: GT Line, com mudanças estéticas apenas; GT, além da estética, tem alguma preparação na mecânica; e a linha R.S., que representa o máximo da esportividade. E é daí que vem o Sandero R.S.!
Motor e câmbio
Claro que um carro esportivo, precisa “andar” de verdade. Então não pode faltar “powertrain”, ou seja, motor e câmbio. Assim, o Sandero R.S. vem equipado de fábrica com um motor 2.0 litros, flex e aspirado (código F4R, sendo o mesmo do Duster). Com 150 cv de potência máxima, e 20,9 kgfm de torque, e motor faz par com um câmbio manual de seis marchas, onde as relações de marcha foram escolhidas para maior esportividade. Assim, o modelo chega a máxima de 202 km/h, e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos!
O Sandero R.S. 2.0 se destaca por sua capacidade de proporcionar sensações esportivas desde o primeiro toque no acelerador. Esse conjunto entrega uma ótima performance, intensificada pelo peso de apenas 1.161 kg (proporcionando uma excelente relação peso-potência de 7,74 kg/cv.). Assim, ele é o único hatch-back compacto do mercado brasileiro com motor 2.0 litros.
Falando apenas do câmbio, a escolha foi por relações mais curtas. Assim, em sexta marcha o motor está girando à quase 3.500 RPM, numa velocidade de apenas 120 km/h. Realmente, a sensação é de um câmbio muito curto. Dá para sair da imobilidade, em segunda marcha sem problemas. Vale lembrar que tudo isso foi pensado para dar garantir uma pegada realmente esportiva.
O sistema de escape tem cano de escapamento de diâmetro 0,5 cm mais largo, um novo silencioso traseiro, além de saída dupla do escapamento, proporcionando um som envolvente e contribuindo para a performance do Renault Sandero R.S. 2.0.
Mais alterações
De Sandero, só ficou o visual e a carroceria. A versão R.S. traz uma suspensão consideravelmente modificada, freios à disco nas quatro rodas desenhados para performance, controle eletrônico de estabilidade (ESP) com ajuste esportivo e direção com assistência eletro-hidráulica (EPHS).
A parte mais divertida é que usuário pode escolher três modos de condução através do botão “R.S. drive”: Standard, Sport e Sport+, neste último o ESP e o controle de tração são completamente desligados. O condutor selecione o modo de condução com o simples apertar do botão R.S., localizado no console central:
Modo Standard: não precisa ser ativado. O ESP fica ligado e o indicador de trocas de marchas está programado visando o baixo consumo.
Modo Sport: pedal com respostas mais rápidas, ronco do moto r mais esportivo, desaceleração mais lenta, marcha-lenta aumentada para 950 rpm e alerta sonoro da troca de marcha, permitindo uma condução esportiva. É acionado ao pressionar o botão R.S.
Modo Sport+: todos os recursos listados acima, além do desligamento do ESP/ASR, permitindo uma condução esportiva, aproveitando plenamente todo o potencial do carro. É acionado através de uma longa pressão no botão R.S.
Suspensão esportiva
O Sandero R.S é um carro que transpira esportividade em todos os sentidos. Ele tem um banco envolvente, e uma direção com assistência eletro-hidráulica que a deixa mais pesada, intencionalmente. Além disso, a suspensão é retrabalhada, e mais dura. Com distância do solo 26 mm menor que o Sandero Dynamique, o R.S. traz barras estabilizadoras frontais 17% mais rígidas e um eixo traseiro 65% mais rígido em comparação com o Sandero Dynamique. As novas molas são mais firmes (aumento de 92% na frente e 10% atrás), combinadas a amortecedores hidráulicos exclusivos. Tudo para deixar o carro mais na mão, em curvas fortes e condução esportiva.
Freios a disco nas 4 rodas
No Sandero R.S. 2.0, o sistema de frenagem apresenta um freio de curso curto, além de um pedal que oferece sensações progressivas. Este é o primeiro modelo da família Sandero a ser equipado com freios a disco nas quatro rodas, medindo 280 mm na frente (22 mm adicionais em comparação com o Sandero Dynamique) e 240 mm na traseira. A assistência é calibrada para uso intenso, tendo sido dada atenção especial à estabilidade e distribuição da frenagem, assim como à durabilidade e à resistência ao calor.
Além do freio, o pedal de embreagem é mais rápido e sensível. Pessoas não acostumadas, podem fazer o motor “morrer”, ao tentar sair com o carro.
Direção mais esportiva
O novo sistema de direção é ao mesmo tempo elétrico e hidráulico, onde o fluxo de óleo é gerenciado por uma bomba elétrica, que atua de forma independente em relação à velocidade do moto r. A necessidade de assistência é determinada de forma mais eficiente, com base na velocidade do veículo. Quando a assistência não é necessária, a bomba elétrica é desativada temporariamente.
Visual
Por fora, essa versão traz novos para-choques (dianteiros e traseiros), rodas 195/55 R16 escurecidas com acabamento ‘Black Aluminium’, saias laterais, spoiler traseiro, dupla saída do escapamento, espelhos retrovisores na cor preta brilhante e inscrições R.S. espalhadas pelo carro. Pela primeira vez, um Sandero traz luzes diurnas (DRL) em LED, únicos na gama. Essas substituíram o farol auxiliar de neblina. O interior segue a mesma proposta. Ele traz pedaleiras de alumínio e bancos dianteiros tipo concha. Com estrutura envolvente, os bancos com desenho específico proporcionam sustentação lateral própria para as corridas. Já os apoios de cabeça são gravados com a assinatura R.S. O revestimento tem um visual esportivo com tecido em dois tons de cinza, com pespontos na cor vermelha. O volante e a manopla de câmbio são exclusividades também. As cores do painel de instrumentos são específicos dessa versão R.S., as saídas de ar ganharam detalhes na cor vermelha e os puxadores das portas são na cor Dark Metal.
Completo de fábrica
O Sandero R.S. é o novo topo de gama da família. De fábrica, ela já vem completo incluindo ar-condicionado automático, vidros elétricos dianteiros e traseiros, banco do moto rista regulável em altura, controlador e limitador de velocidade, além do sistema Media NAV Evolution. O único opcional aqui fica por conta das rodas de 17 polegadas, que custa R$ 1 mil.
Dirigibilidade
Resumindo o novo Sandero R.S., estamos falando de um carro incrivelmente divertido para quem gosta de dirigir. Ele chega para atender justamente que quer esportividade, e não pode pagar R$ 100 mil num carro. Ele é firme e no chão como a esmagadora maioria dos entusiastas quer. E até consegue ser relativamente suave, para um uso urbano. Mas esse é o carro para quem gosta de velocidade e esportividade.
Preço e cores
O Sandero R.S. tem preço sugerido a partir de R$ 68,4 mil. Com rodas de 17 polegadas, o único opcional, o modelo custa R$ 69,4 mil. A gama de cores inclui: Branco Glacier (R$ 650), Prata Etoile (R$ 1.450), Preto Nacre (R$1.450) e Vermelho Vivo.
Mas na concessionária Renault do Grupo Valec em Sorocaba, existe uma única unidade do Sandero R.S. com preço de nota fiscal de fábrica por apenas R$ 64.245,47.
Para essas e outras ofertas do Grupo Renault Valec, acesse: www.valecrenault.com.br
Revisões
As revisões do Sandero R.S. ocorrem a cada 8.000 km e também possui preços competitivos, as três primeiras revisões do modelo (já com a mão de obra) custam, respectivamente: R$ 550, R$ 550, R$ 550, R$ 708, R$ 568.
FICHA TÉCNICA
Motor: Flex (gasolina e/ou etanol), quatro cilindros, 16 válvulas
Tração: Dianteira
Cilindrada: 1.998 cm³
Taxa de compressão: 11,2:1
Potência máxima: 145 cv (gasolina) @ 5.750 rpm / 150 cv (etanol) @ 5.750 rpm
Torque máximo: 20,2 kgfm (gasolina) @ 4.000 rpm / 20,9 kgfm (etanol) @ 4.000 rpm
Injeção: eletrônica multiponto sequencial
Pneus/rodas: 195/55 R16 (opcional 205/45 R17)
Freios Dianteiros: discos ventilados de 280 mm de diâmetro
Freios Traseiros: discos com 240 mm de diâmetro
Direção: Eletrohidráulica com diâmetro giro 10,6 m
Câmbio Manual
Relações de marcha
1ª...................... 3,73:1
2ª...................... 2,10:1
3ª...................... 1,63:1
4ª...................... 1,29:1
5ª...................... 1,02:1
6ª...................... 0,81:1
Ré...................... 3,54:1
Diferencial........... 4,12:1
Tanque de combustível: 50 litros
Porta-malas: 320 litros
Entre-eixos: 2.590 mm
Comprimento: 4.068 mm
Aceleração 0 a 100 km/h: 8,4 segundos (gasolina) / 8,0 segundos (etanol)
Velocidade máxima: 200 km/h (gasolina) / 202 km/h (etanol)
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